segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Ministério Comtemporâneo

O Pastor desta geração pós-moderna precisa estar bem preparado para ter um Ministério que lhe proporcione uma auto-imagem positiva. Não existe nada pior do que um pastor frustrado com os resultados do seu trabalho ao longo dos anos. Os cabelos vão se tornando brancos e as rugas aparecendo e ele caminha a passos largos para o inverno do seu ministério. Como é da natureza do homem se justificar, o pastor sempre lembra das suas vitórias e de tudo que renunciou para dar o seu melhor para a causa do Mestre Jesus.
Esta geração pós-moderna se caracteriza pelo Liberalismo, seja teológico ou comportamental; pelo Relativismo e pelo Pragmatismo. Para alcançarmos esta geração, isto é, sermos pelo menos ouvidos uma vez já que todos possuem o direito de pelo menos receberem a mensagem contextualizada é preciso preparação por parte do Pastor.
A preparação deve ter um caráter constante, isto é, o Pastor precisa estar sempre em quebrantamento para aliar sua unção com o seu preparo através da intelectualidade, métodos e recursos. É mister que o Pastor seja um bom pregador. Não tem como ser um bom pastor sem ser um bom pregador e para ser um bom pregador é preciso meditação na Palavra que vai ser pregada. Procurar intimidade com a passagem em seus detalhes linguísticos e da boa interpretação é fundamental. Como vivemos e pregamos para pessoas num mundo pragmático é fundamental o pastor aplicar a mensagem ao dia-a-dia e desafiar para uma decisão, um compromisso com a fidelidade na prática da Palavra. É importante também lançar mão dos recursos audio-visuais. As pessoas estão acostumadas com este tipo de recurso pela TV e Internet.
O Pastor também precisa ser um bom gestor e isto inclui em ser exemplo na preparação de líderes para a administração dos ministérios e da igreja. O pastor precisa se livrar ao máximo das tarefas administrativas, mas tendo como premissa que ele é o gestor principal. Para tanto é preciso estar antenado com a área empresarial do mundo que vivemos. Existem muitas técnicas e recursos usados pelas empresas que são aplicáveis ao ministério. A igreja não é uma empresa que visa lucros, mas possui a liderança de um grupo de pessoas que dependem de logística e motivação. É claro que o Espírito Santo é a nossa maior motivação, mas se o pastor anda estressado e se torna duro demais em suas palavras ele gera desmotivação e seus resultados são poucos. E o que é pior ainda, repassa nas suas  pregações o seu mau humor e descontentamento.
O Pastor também precisa viver feliz com a sua família e tomar cuidado para não repassar também problemas familiares para a igreja. Não podemos fazer como o profeta Eli que diante dos erros e pecados dos filhos, não os repreendeu como deveria. Alguns pastores encobertam os interesses pecaminosos dos seus filhos, seja por status, fofoca, relacionamentos, dinheiro etc e ainda culpam a igreja de criticas contra o seu ministério, chamando de fofoca e que alguns da igreja estão a serviço do diabo.
O Pastor precisa fazer da sua liderança amigos de ministério. Ouvir a critica e reconsiderar as suas posições ou justificar as suas ações de uma forma sincera e amiga. O Pastor quebrantado é um exemplo e uma bênção para muitos líderes e suas famílias. Precisamos ver os irmãos trabalhadores como alidados no ministério e os resultados vão aparecer através da boa comunhão. Dentro de tudo isto que foi falado há muitos pontos a serem aprofundados e melhor iluminados para podermos alcançar uma geração que está sedenda de Deus, mas que não consegue nos entender porque estamos usando uma forma de se comunicar e se relacionar ultrapassada.
Pr. Ricardo Luiz Andrade Costa.

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